Xogoió e o Fragla em Capiá

A agenda ficou apertada pra dar conta de tantos compromissos nesse final e início de semana. No sábado aconteceu, a “V Caminhada Homero Malta”. Subimos - eu e mais 27 companheiros - a serra da fazenda Tigre. Naquela bela manhã nublada nos aventuramos a mais essa excursão pelas cercanias de nossa cidade. Ternas lembranças vieram-nos ao rever no pátio da Fazenda Barra do Tigre, o “candango”, apelido do velho jeep que pertenceu ao patriarca da família Silva, o empresário Domício Silva. Em ótimo estado de conservação e funcionando perfeitamente, o “candango” passeou com alguns visitantes pelos arredores da fazenda.

Mais surpresas nos reservavam àquele dia. À noite fomos prestigiar o lançamento do livro “O Marechal que Virou Major” do ilustre escritor, que se auto-intitula “contador de causos” José Peixoto Nóya. O portal Maltanet se fez presente na pessoa do seu diretor José Malta Neto, que instituiu aquele momento como o evento que marca as comemorações dos dez anos de existência do portal.
Antes de ali chegarmos, tivemos o prazer de presenciar na Praça Doutor Adelson Isaac de Miranda, parte da 9ª Mostra Alagoana de Dança. Um espetáculo ímpar. Dançarinos de vários estilos se revezavam em apresentações belíssimas. Chegamos a presenciar dança de rua (street dance, hip-hop), dança cigana, folguedo guerreiro das Alagoas, entre outros. Saí dali lamentando ter que me ausentar de um show tão belo pra cumprir outro compromisso, na AABB.
Não esquecendo que estava acontecendo concomitantemente ao evento da AABB, e da Praça Dr. Adelson, a sétima noite do novenário de Sant’Ana. Evento que muito me emociona quando ao término os fiéis são convidados a entoar o hino à excelsa padroeira de nossa cidade, Senhora Sant’Ana.
Faltava ainda um último compromisso. Pra fechar com chave de ouro, aquele dia maravilhoso, o Baile da Juventude no Tênis Club Santanense. O subidor de serra e suas pernas cinquetenárias, que já dava sinal de cansaço, mesmo assim fomos. Noite prazerosa passamos dançando ao som da Banda Alternativa da cidade de Caruaru. No final, a orquestra encerrou com frevo. Incentivado por Jorge oficial de Justiça, subimos ao palco e prestamos homenagem ao poeta Remi Bastos cantamos o pout-purri de sua autoria: Microondas, Pau D’arco e a Noiva.

Lá no alpendre da Fazenda Tigre, um fato interessante Xogoió relembraria ocorrido com ele e Capiá (o doido de Capiá da Igrejinha), no tempo que estava na ativa como guarda rodoviário federal, lá no Carié, ao qual passamos a narrar:
Uma mulher apareceu no Posto Rodoviário pra dizer que havia deparado com um tarado, ao passar ali no trevo. O primo Xogoió e outro guarda que dava plantão foram ver. Arma em punho, pé ante pé, deram uma batida no local indicado pela mulher, e o que encontram: Capiá dentro duma bueira, calça arriada, se masturbava. O doido, nem se intimidou com a chegada dos policiais, olhando pra Xogoió, ainda praticando o ato libidinoso, revelou:


-Já duas Zé Antônio...Duas!!


Fabio Campos

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