O Comunicado de Zé Farias

Estamos o tempo inteiro nos comunicando de diversas formas. Se escrevo uma crônica feito esta, desejamos que seja lida, e que naturalmente a mensagem transmitida, seja decodificada e entendida pelo leitor onde quer que ela consiga chegar.

Uma das formas mais ricas de nos comunicarmos é através do uso de uma língua (também chamada de idioma) um conjunto de símbolos que utilizamos, graficamente, foneticamente ou na língua de sinais, para transmitir uma mensagem.

A dinâmica da comunicação funciona mais ou menos assim: a partir de uma necessidade, de qualquer ordem, nascida de um elemento (ser humano) vivente no mundo em sociedade. Pressupõe-se que essa necessidade naturalmente deva ser suprida. De um lado está o agente transmissor aquele que quer transmitir a mensagem (sua necessidade), na outra ponta o agente receptor, o que supostamente receberá e decodificará a mensagem (que ocorre entre eles). Se todos esses eventos não ocorrem, naturalmente não ocorrerá a comunicação.

Um cara muito inteligente, chamado Jessier Quirino (pra ver seu site é só digitar o nome) teve a idéia de criar um dicionário só de nomes (vocábulos se achar melhor), e expressões usadas pelos nordestinos. Compôs também uma poesia matuta só pra designar o ânus, isso mesmo, o famoso orifício central que todos possuímos naturalmente, bem no meio da bunda. Pelo nome científico que possui: Ânus, devia ter no mínimo 365 nomes diferentes! Quiçá 12 pregas.

O poeta paraibano com muita habilidade declama em versos bem rimados o Ás-de-copa, Fosquete, oito letras que exagero! Frâinde sete letra! Furico, seis letras, muito ainda! Fi-o-fó , cinco letras, muito! Bóga, Fópa, Nico! Quatro letras, ainda dá pra diminuir! O Cós três letras...! Cu! Pronto já não dá mais pra diminuir.
 
Então, saudoso Zé Farias, foi por muito tempo fiscal da Receita Estadual, frequentador assíduo do Bar Comercial, do nosso amigo Mário Pacífico. Sentava-se ali pra degustar um prato de cuscuz com bode regado a cerveja. Caso estivesse na companhia de um amigo e este tivesse que sair urgente se o assunto era interrompido, por um motivo qualquer. Ele sem a menor cerimônia encerrava a conversa nestes termos:

-Depois eu te como o “Nico”!


Fabio Campos

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