A crônica, uma forma muito interessante de escrita. Ao se referir a fatos e opiniões de um autor em tempo cronológico. No entanto, o que queríamos dizer agora, talvez não faça o menor sentido se deixarmos pra dizer muito tempo depois. Perdi a conta das crônicas que germinaram no meu coração, brotaram na minha mente, e por falta de zelo, secaram. Tragadas pela aridez do solo em que foram plantadas.
Uma mensagem recebida no aplicativo Instagram, acendeu-me a
vontade de escrever esta aqui. Isso, a uma semana atrás mais ou menos. Saudosista
que sou, porém aceito porém, os avanços sem traumas. Mesmo tendo que superar,
com pouco entusiasmo, dificuldades inerentes a idade, as ideias e os conflitos
de uma nova geração.
Interessei-me por um vídeo bem bolado que mostrava os problemas
enfrentados pelo homem social dos anos 90. Entre 1995 e 2022 pra ser mais
preciso. Falava a respeito dos recursos tecnológicos que surgiram à época, e os
problemas enfrentados pelo cidadão ao fazer uso deles.
O autor mostra de forma bem humorada como naquela época
usávamos as tecnologias disponíveis, e ter que enfrentar com isso alguns
problemas. A exemplo dos gravadores de fita k-7, para se reproduzir no
dispositivo as músicas, Hits Parade, tocados nas estações de rádio. Tinha que torcer para a canção não ser interrompida pelo
prefixo da emissora, o locutor dizer a hora, ou simplesmente meter um comercial
bem no meio da gravação. Outro fato bem comum era ter que rebobinar as fitas
usando uma caneta esferográfica, enfiando-a em um dos carretéis. Caso o
gravador apresentasse defeito e começasse a “engolir” ou partir a fita ao meio.
Obrigava ao usuário emendar a fita k7 com fita adesiva.
Outra tecnologia que mudou muito desde então, foram os
registros fotográficos e de filmagem. Era fato que existia uma variedade muito
grande de câmeras fotográficas. Desde as mais simples, composta de apenas um
cartucho, um visor e uma abertura, e com um click, eternizavam-se os momentos.
Havia outras bem mais potentes e muito caras, somente usadas por profissionais.
E muito raramente viam-se as máquinas Polaroid que revelam as fotos na hora,
dentro do próprio equipamento. O grande entrave estava nas mais simples, ter
que rebobinar o filme dentro do compartimento. E enviar pelo correio, a um
laboratório na zona franca de Manaus, Amazonas. O que levava tempo pra chegar.
E como dizia no vídeo, qual não era a decepção ao ver o resultado: muitas fotos
tremidas, desfocadas, escuras, ou perdidas. Ter uma câmera filmadora era privilégio
de poucos, eram muito caras. Hoje em dia basta ter um aparelho de telefonia
móvel, o celular. Consegue-se façanhas incríveis com esses smartphones.
Sobre o avanço tecnológico na área audiovisual das últimas
décadas o que vemos, que a humanidade aprimorou a forma de se comunicar. Da
superfície plana e estática do papel impresso, as imagens ganharam
tridimensionalidade, com o advento do cinema. Da tela panorâmica, diminuíram
para os tubos de televisão, e hoje em dia ainda mais micro nas telinhas dos
monitores de computadores e dos aparelhos celulares. Encantam, atraem,
distraem, divertem. O mundo em tempo real, em suas mãos. Pelo tempo, e ao tempo
que você quiser.
Meu filho Joaddan, webdesigner de profissão, sabendo que o
pai é entusiasta das tecnologias da década de 70. Por onde anda, ao ver um equipamento
eletroeletrônico daquela época, fotografa, ou filma. Máquina fotográfica;
máquina de datilografia manual, elétrica ou portátil; projetor de slides;
vitrola de móvel ou portátil; discos de vinil LP ou compacto; gravador e fitas
k7; telefones de fio com disco; binóculo; monóculo; jogo Nintendo, Sega; walkman;
walk-talk; radioamador; luneta; televisão preto e branco de móvel e portátil;
rádio de móvel, de fio, portátil ou a pilhas; relógio de pulso dee corda e de
algibeira, porta-óculos de cinto; pasta 007; bolsa capanga; anéis com pedras
semipreciosas; cinto e pulseira da marca Calhambeque; isqueiro rala-dedo e com
acendedor automático; carteira pra documentos; cédulas de dinheiro e moedas
antigas etc. São coisas que nos fazem entrar no túnel do tempo. Como diria o
apresentador Fausto Silva, “Passa um filme, da nossa vida, na cabeça da gente!”
SÃO JOSÉ É antigo o adágio popular, que se chover no dia do
santo [19/03], o ano será bom de chuva! Crendo nisso, o nosso agricultor nessa
data planta milho pra colher as véspera do dia de outro santo, São João
[24/06]. Alguém postou no instagram (rsrs), vídeo explicando o porquê das
imagens de São José, ele trazer um ramo de lírio nas mãos. Conta a história que
na tradição judaica, o pretendente a casar com uma moça devia levar seu cajado
até o sacerdote ele o depositava no altar, e um sinal seria dado por Deus, se
fosse aquele o escolhido para aquela donzela. No dia seguinte o cajado de São
José se havia transformado em um belo ramo de lírio.
UM POUCO DE HUMOR PRA ENCERRAR [ No Insta]
“Em virtude do termo pejorativo e ofensivo para algumas
pessoas a palavra CACHACEIRO passa a ser chamada de CANA-AFETIVO.”
No Programa SR BRASIL
[Rolando Boldrin] “Aí 2 compadres se encontram. Um vinha com uma gaiola estava
vendendo 2 passarinhos.
-O que canta custa
$100 e o que não cantava era $300.
-Ôxe! Compadre, por
que o que não canta é mais caro?
-Porque é o
compositor! “
“Amanheci com uma
vontade de ser classe Média. Ter dois bujão de GÁS, um de reserva! Uma camisa
com um Calango Verde com o nome “LASCOU-SE”. Ter uma Bicicleta dessas que o
dinheiro dela dá pra comprar duas D20! E arrumar uma namorada que use um tá de
CICATRICURE pra ficar bonita!
Fabio Campos, 26 de Março de 2023.